Borboleta azul

Na ilha de Fidel é proibido sonhar
Falar, expressar antagônicos desejos
Como no resto do mundo.

Robinson Crusoé escafedeu-se de lá
Se morreu ou se deu bem ninguém sabe
Sabe-se que na Ilha não se pode sonhar.

Meninos cubanos o mar a admirar
As ondas que vão e vêm.
E num soluço silencioso
Contra a força da pedra não se pode falar.

A borboleta azul sobre a areia branca
Aguça-lhe desejos de num breve tempo
Asas também conseguir
E sobre a Ilha uma estrela brilhar...
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 16/12/2011
Reeditado em 16/12/2011
Código do texto: T3391540
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