Estresse

Quando eu saio

a bosta preta late.

Quando eu chego

a bosta preta late.

Pára de latir, bosta preta.

Pára de latir, bosta preta.

Pára de latir, bosta preta.

Pára de latir, porque senão

eu lhe dou um chute

e

você vai parar na LUA,

bosta preta.

Cachorro do Inferno!

No romantismo cuidava-se dos menores abandonados.

No pós-moderno,

a preocupação é

os cães de rua

e os gatos ladinos.

L.L. Bcena, 30/08/2000

POEMA 627 – CADERNO: INSTANTES

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 10/12/2011
Código do texto: T3382288
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