A Gente, desejo

Por que para alguns consolo

e para outros olhares?

Por que para poucos água-com-açúcar

e para muitos deleite?

Por que para privilegiados colo

e para os desfavorecidos braços?

Olhares

Olhares

Olhares

Que todos fossem cegos

ou que enxergassem, as gentes,

como gente que sente, todas

as gentes!

L.L. Bcena, 16/08/2000

POEMA 613 – CADERNO: INSTANTES.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 06/12/2011
Código do texto: T3374970
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