CONQUISTAMOS O MUNDO E SOMOS ESTRANGEIROS DE NÓS...
Fomos ao fundo do mar
Ganhamos o espaço sideral
Pisamos na Lua
Desvendamos mistérios e segredos.
Criamos
Inventamos milhares de coisas
Evoluímos na técnica
Dominamos a natureza
O mundo...
Com os seu enredos.
Mas humanamente falando
Em muitos contextos
Ainda continuamos na caverna
Como seres primitivos
Às vezes bárbaros...
Vivendo a lei da selva
Na nossa dimensão animalesca
Como seres limitados...
Reféns dos mais torpes desejos.
Porquanto ainda não assumimos a nossa Humanidade nas mãos
E não a cultivamos
E Não a aprimoramos
E não a elevamos...
No que deve ser então o nosso almejo.
Ainda não nos conhecemos direito
Não nos descobrimos
E não evoluímos...
Em nossos dons
Em nosso potencial
Na essência
No espírito...
Em aflorar a nossa própria Humanidade
Em nosso humano ensejo.
E assim continuamos como seres casulantes
Ainda estamos distantes...
E somos estrangeiros de nós mesmos !