O passageiro

No apelo do galo para que

desperte , entro em seu ritmo,

fazendo –se assim o que todo dia

se repete.

Minhas virtudes começam então

deixando o que está fraco em

qualquer canto da estação.

Ali sou eu , com a alma ainda

adormecida e querendo assim

ficar.

Tento então cantar, mas a voz

ainda está no gravador do estúdio.

Assobiar? Meus lábios ainda rachados

preferem parados ficar.

Penso em todos os lugares que meu

reflexo passa e quantos olhares eu recebo.

O que pensar de um simples homem apoiado

no bagageiro?

Sou mesmo um ser normal , que repete o

que pensa em muitos lugares por onde passa.

A vida ainda não mostrou seu lado fácil.

Ainda espero em prosa e verso , em canção e

louvor , com grande maestria.

Para os que não me vêem como homem

invisível , me apresento como passageiro ,

homem sonhador que anda e se senta no

mundo da poesia.

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JBorsua
Enviado por JBorsua em 14/11/2011
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