A TRISTE POESIA DAS MÁQUINAS
No asfalto,
Máquinas apressadas
Seguem dia após dia;
Nas máquinas,
Pessoas estressadas
Ignoram cortesia.
Nas pessoas,
Corações disparados,
Seguem em sobressalto;
Corações,
Antes vermelhos,
Hoje na cor do asfalto
Freadas bruscas,
Buzinas irritadas,
O único som que ecoa.
E assim, seguem as máquinas.
E assim, como se fossem máquinas,
Também seguem as pessoas;