São Mundo

É noite, a bruma inclina a dolorosa solidão, e a pouca luz não me acalma.

À rua, é o silêncio dos oprimidos, a passar, passando, é sonho

calmo e esquecido – é triste! –, a tristeza dobra em minha face

e me beija com o gosto amargo da rua, é tempo de mudança,

preferir a todos a solidão, às vezes, chorar, é noite.

E são horas, hão de ser amanhã, e chove. São mundo.

Gabriel Furquim
Enviado por Gabriel Furquim em 29/10/2011
Código do texto: T3305520
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