Sociedade consumida
Olho todos esses passos
desandados por falta de mãos
carcomidas sem alimento
linimento pro coração
combalido nas entranhas vazias
Estranha ao olfato consumado
empertigado pela imortalidade passageira
fino destrato com alma alheia
cheia de fé verde a vomitar
túmulos recorrentes
Nas sobras inexistentes
sobrevivem dependurados
ao tempo de espera sem opção de vida
Só ida
e revolta
Durma querida, não chores mais
Ainda há rugas no oculto da face
Ainda há chance de um sonho sem volta