Beneditas da vida
Com seu andar vagaroso,
Cansado dos solavancos
Da vida,
Ei-la que surge
Na curva do caminho
Que parece ainda mais distante
Para seu curto passinho.
Com a sacola pesada
Talvez... mais ainda,
Pela carga de sofrimento
Que traz armazenada
No sofrido coração.
Ei-la que vem chegando,
Com seu sorriso tristonho,
Seu olhar perdido
Na saudade e na solidão,
Para mais um dia de luta,
Na sua idade avançada!
À labuta do dia a dia
acostumou-se desde menina,
Escola não frequentou
O que sabe aprendeu com a vida.
Após um dia inteiro
De trabalho pesado,
Lá vai Benedita, cansada,
Levada pelo passinho arrastado,
Ao descanso tão merecido,
Para no dia seguinte
Voltar à mesma rotina.
Com seu andar vagaroso,
Cansado dos solavancos
Da vida,
Ei-la que surge
Na curva do caminho
Que parece ainda mais distante
Para seu curto passinho.
Com a sacola pesada
Talvez... mais ainda,
Pela carga de sofrimento
Que traz armazenada
No sofrido coração.
Ei-la que vem chegando,
Com seu sorriso tristonho,
Seu olhar perdido
Na saudade e na solidão,
Para mais um dia de luta,
Na sua idade avançada!
À labuta do dia a dia
acostumou-se desde menina,
Escola não frequentou
O que sabe aprendeu com a vida.
Após um dia inteiro
De trabalho pesado,
Lá vai Benedita, cansada,
Levada pelo passinho arrastado,
Ao descanso tão merecido,
Para no dia seguinte
Voltar à mesma rotina.