Páris
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Doa.
Confia seu próprio tempo
Única riqueza não impura
Àqueles que nunca pedem ouro ou reinos
Luta.
Outros níveis
Campos improváveis e sem perspectivas
Terras miseráveis
Fato.
Não há sonhos como os nossos
Viver não faz todo ou o mesmo sentido
Tudo é mais, tudo é menos e sempre
Pensa.
Glórias vazias e honras invisíveis
Livre – arbítrio – infecto
Mentes incognoscíveis
Muda.
É tudo ou nada
Solos áridos, solidão, solidários
Caminhos que não existem, virão
Vida.
Perguntas incompletas
Respostas evasivas, à fome, à sede
Lembra? O tempo? Elas serão vencidas
Ajuda.
Põe as mãos nas feridas
Flores expostas, rosas vermelhas e mortalhas
Carne viva – só é preciso viver –
Beija.
O amor é outra coisa, há cura
Onde a dor é sempre a mesma queixa
- A mentira é sempre a pior doença! –
(MARCANTE, Alexandre)
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