a amargura de um ser abandonado

vago por entre as ruas, mais ninguém me ver.

fecham os olhos para a verdade

e viajam na maldade da hipocrisia

a vida falsa, inútil

cheia de lixos

por dentro e por fora

a sociedade pobre

sendo maltrada

perdendo a vida sem morrer.

creio que viver não se resuma a aceitar

as bostas que tacam e as migalham

das quais aceitamos

que merda de sociedade inútil

que se fecha e não senti o cheiro da carnisa

que se instalou no país

morra vermes, dos quais tenho nojo de citar os nomes

que tudo come e nada sente

olhe ao redor e veja a desgraça se se fez

pelo puro prazer do luxo

para que querer tudo bonitinho

se quando morre o cheiro é o pior

os abutres dos quais temem

é o menos perigoso

você é mostro de seus pesadelos

aceite que nada contra a maré é possivel

e não aceite tudo que jogam para você

querer é mais

vai além

a democracia não existe

crie sua própria regra e lute

contra os abutres que comandam o país.

antes que se torne apenas um abandonado

que ninguém ver.

giovanna stéfany
Enviado por giovanna stéfany em 14/09/2011
Código do texto: T3219566