a amargura de um ser abandonado
vago por entre as ruas, mais ninguém me ver.
fecham os olhos para a verdade
e viajam na maldade da hipocrisia
a vida falsa, inútil
cheia de lixos
por dentro e por fora
a sociedade pobre
sendo maltrada
perdendo a vida sem morrer.
creio que viver não se resuma a aceitar
as bostas que tacam e as migalham
das quais aceitamos
que merda de sociedade inútil
que se fecha e não senti o cheiro da carnisa
que se instalou no país
morra vermes, dos quais tenho nojo de citar os nomes
que tudo come e nada sente
olhe ao redor e veja a desgraça se se fez
pelo puro prazer do luxo
para que querer tudo bonitinho
se quando morre o cheiro é o pior
os abutres dos quais temem
é o menos perigoso
você é mostro de seus pesadelos
aceite que nada contra a maré é possivel
e não aceite tudo que jogam para você
querer é mais
vai além
a democracia não existe
crie sua própria regra e lute
contra os abutres que comandam o país.
antes que se torne apenas um abandonado
que ninguém ver.