Inocência Maculada

Era uma flor...

Pequenino botão

Esperava na vida

Eterna alegria

Ser maldito...

Destituiu... Fina flor!

Arrancou o véu

Antecipou a primavera

Sacudiu desde a raiz

Tocou a flor

Feriu sua candura

Maculou sua pureza...

Sem dó... Sem coração...

Apagou do seu olhar

O brilho da inocência

Abalou sua crença

N’alma plantou

A marca da dor

Semente insana

De um malfeitor!

Assim floresceu

Sem a beleza da cor

O vento soprou para o nada

Sua pétala imaculada

Assim... Seguiu seu caminho

De botão virou flor

Na memória...

Banho de uma lágrima!

Sem poder apagar

A imagem fatídica... Magoada

Sempre acorda

No orvalho da madrugada

Angeluar
Enviado por Angeluar em 11/09/2011
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