sorriem
caveiras
vivas
costelas
barrigas
inchadas
crianças
sem

pão
carinho
futuro
esperança
de vida
digna

brilha
decrépita
a
figura
da
suma
indecência
camuflada
que
arrota
abundância

e viva
o consumo

que presta
o ouro
na miséria
que
nos toca?!