Grita,grita poeta pela África

Grita, grita poeta pela África

Não permita tanta crueldade

Rubro sangue jorra a luz do dia

Crianças morrem por ganância e maldade.

Tudo lhes foi tirado desde a dignidade

Sofrimento e desigualdade andam lado a lado

A peste caminha com a morte

Com corpos desfigurados pela dor,

Pelo abandono dos governantes...

Motins, injurias estão por todos os cantos

África terra de tantos encantos naturais

Hoje coberta por nuvens negras da cobiça insana

Matanças, conspirações acontecem em alta temperatura

O homem bicho esqueceu o que é amor e ternura...

África amaldiçoada pelas rebeliões que da terra parecem brotar

Continente do descaso e dos massacres

Jazigo vivo do horror e da desumanidade!