O DINHEIRO

Quanta falta você me faz quando não tenho o que quero.

Quanta falta você me faz quando procuro e não o encontro.

Não encontro o pão, o arroz e o feijão.

Quando me afundo em papeis.

E as cifras vão aumentando.

Tudo definha, tudo se atrapalha.

Fico presa, uma escrava.

Liberdade!

Quero ter o essencial.

Uma vida modesta e leal.

Cansei de esperar quero ser atendida.

Preciso de pouco, mas o pouco que muda vida!

Será que é breve sua chegada?

Não tenho medo do trabalho,

Estou sempre pronta à luta!

Só não quero ficar a espera do ônibus que demora,

Ou de pegar chuva na hora de ir embora.

Não preciso de motorista nem de carro de madame.

Se a raiz de todos os males é o famigerado dinheiro.

Tiro dele pelo menos um pouco da culpa,

Quando der o ar da graça, ajudando em minha luta.

Diva Aparecida do Carmo

25/08/2011

Diva Carmo
Enviado por Diva Carmo em 04/09/2011
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