janelas da vida

Vi a tristeza na rua,

Vi a angustia no farol,

O medo em uma esquina,

Usando o corpo de uma menina.

Com o rosto marcado pela vida,

Pés rachados pela corrida,

Entregue ao jogo bruto,

Na selva chamado mundo.

Olhos fundos entristecido,

O menino se sente vencido,

Faminto, enfraquecido com sede e sem abrigo.

Suspiros de DEUS são ventos,

São palavras no silencio,

Suas lagrimas são chuva,

São estatua e molduras,

Um quadro pintado às escura.

Felicidade já não é dinheiro,

Pobreza não é doença,

Condomínio não é escudo,

E os jovens ainda vêem os adultos como surdos.

Na multidão se sentem sós,

Rezando por um dia melhor,

Que pouco a pouco se torna em miragem,

E não culpe as janelas, por esta ser a paisagem.

guido campos
Enviado por guido campos em 16/12/2006
Reeditado em 25/07/2020
Código do texto: T319856
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