janelas da vida
Vi a tristeza na rua,
Vi a angustia no farol,
O medo em uma esquina,
Usando o corpo de uma menina.
Com o rosto marcado pela vida,
Pés rachados pela corrida,
Entregue ao jogo bruto,
Na selva chamado mundo.
Olhos fundos entristecido,
O menino se sente vencido,
Faminto, enfraquecido com sede e sem abrigo.
Suspiros de DEUS são ventos,
São palavras no silencio,
Suas lagrimas são chuva,
São estatua e molduras,
Um quadro pintado às escura.
Felicidade já não é dinheiro,
Pobreza não é doença,
Condomínio não é escudo,
E os jovens ainda vêem os adultos como surdos.
Na multidão se sentem sós,
Rezando por um dia melhor,
Que pouco a pouco se torna em miragem,
E não culpe as janelas, por esta ser a paisagem.