Vertentes do Porvir

Na arena do planeta

A boa vontade míngua com os homens,

Estatutos esdrúxulos que se consomem

Retratam a bandeira de hostil faceta.

Um mundo desorientado alhures se move

Mediante configurações confeccionadas pelo alto poder,

Do micro ao macro todos têm de conceber

Ladainhas peçonhentas que a ninguém comove.

Façanhas hipócritas inundam os noticiários

Em busca incessante de apoio e fanatismo,

Expressos ficam fotografados os males e o mau-caratismo

Dos que dirigem a seara de um universo perdulário.

Abastadas nações se dizem donas da Terra,

Ameaçam e invadem domínios além-fronteira,

Exorcizam populações com ímpetos de medianeiras,

Mas acionam interesses próprios no seio da esfera.

O homem faminto sucumbe lentamente

Na pseudo esperança de uma ajuda humanitária,

Doenças incuráveis dão respaldo às funerárias

E a vida, aos poucos, deteriora-se plenamente.

Verdades nefastas recebem aplausos em auditórios

Onde se fomentam a guerra, o sexo, a pedofilia...

Já não se consome amor e nostalgia,

Mas uma solidão configurada em antros e consultórios...

A sociedade caminha indigente e mascarada

Por veredas e vales de portes descomunais,

Em seu porvir não haverá presentes nem ancestrais,

Pois o Apocalipse é a poluição desenfreada, mais nada...

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Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 21/08/2011
Código do texto: T3173787
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