Continuam novas guerras

a roubar sonhos, a rasgar sorrisos

Os ventres da discórdia continuam a parir fetos deformes

monstros

que logo crescem e inventam novas maneiras de matar

O mundo chora

impotente lança lamentações, evoca

quase não sonha

Desconhece a sensação de amar

a decepção é palpável

vaga...

homem, aprendiz de pássaro

O pessimismo disfarça facções

Inevitáveis conclusões

batem na alma

Quando não existe a luz

o terror e a morte, sádicos

amantes

emparelham-se e engendram

desastre após desastre

Cruz Martinez (da Galiza)
Enviado por Cruz Martinez (da Galiza) em 15/08/2011
Código do texto: T3161373
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