Nossos bosques

Nossos bosques

Por: Guido Campos.

Vejo o futuro nas ruas descalço de pé no chão

Vejo futuro com frio no inverno

Vejo o futuro assustado com o mundo moderno, com seu sonho de um real, ou da educação, morando na mansão feita de papelão, de baixo de um arco- íris de concreto, um viaduto, numa prisão sem muro, vou chorar nada posso mudar a não ser escrever me desabafa, frustação venha me pegar, o que vai mudar, se a chuva você não vai tomar ,o frio você não vai passar. Que sou eu pra ti convencer? jesus na cruz comoveu você? As três vezes que ele chorou sua vida o que mudou? Não, não!

Passa de carro importado sua mudança seu trocado, consciência de ter feito a boa ação, faça realmente a compaixão, com os pés no chão, estas crianças não precisam de esmola, precisam de caderno, amor saúde, escola.

Deitado eternamente em berço esplêndido, ao céu da lua sem teto na rua

Iluminado pelo céu do novo mundo

Abandonado está ali nosso futuro, devorado pelos carros importados, gigantes pela própria natureza, no reflexo do vidro ele vê sua grandeza rodeado pelo ódio pela pobreza, em meio ao lixo em meio a nobreza descobre o crime a droga esquece do futebol, que assim seja o futuro se transforma em banho de sol, futuro virar o sequestrador que judia de seu filho, futuro virou cobra e nós é que montamos seu ninho

Ó povo heroico brado retumbante, futuro tá ali da sociedade distante

Nesse penhor da igualdade, futuro se sente sem dignidade, seu sonho acordar longe da realidade, longe da necessidade, em revista futuro ganha destaque, num farol comove vendendo chocolate, futuro sem futuro, trancafiado pelas misérias do mundo, sem lucro, imundo, jogados sem puto, vários no mundo coberto de papelão se aquecendo com a esperança, catando xepa no lixão, sua vida uma lição ou só uma chamada de atenção

Mas ergues da justiça clava forte, futuro se sente num menino sem sorte,

Do que a terra mais garrida, menina adolescente se torna mulher da vida

Nossos bosques tem mais vida? grande mentira!!!

Com o cachimbo na mão, destruição, o maior castelo então, risonhos lindos campos tem mais flores é desamores dos filhos desses solo és mãe gentil, que devora suas crias

Pátria amada, idolatrada salve! Salve! Brasil!!!!.

guido campos
Enviado por guido campos em 11/12/2006
Reeditado em 23/09/2018
Código do texto: T315029
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