Tenho fome...
Tenho fome.
Tudo anda baldoso,
de espirito belicoso...
Armas, não mais para o coração,
é tudo por um quinhão,
lá vem o ladrão...
Vale mais que a vida,
uma bolsa-família mata a fome.
Situação forjada,
governo fraco,
engendrado para o quê ?
Meu senhor, não és meu.
Pensas que tudo é teu,
tua vaidade te porá no chão,
teu povo, que não é teu, senhor,
tem fome de educação.
Não eles,
seus corações, suas almas.
Nem sabes de que falo...
Autoria: Teobaldo Mesquita