Nação da resignação

E nessa perda de consciência

vejo a violência

está ali disfarçada

usurpando a inocência

Não podemos fazer nada

então agimos com indiferença

Você teme um mendigo

sem saber a realidade

Ele quem é agredido

cuspido pela sociedade

Nessa perda de nação

A busca pela transparência

Enquanto esmagam tua compreensão

Nos habituamos com a indecência

O que eu sei é muito pouco

mas o cérebro cresceu

grande demais pra minha cabeça

pequeno para modificar o seu

O nosso retrocesso

Explícito em cada verso

As palavras organizadas narram a desordem

Sou ignorado, porém persistente

Sou indignado, preocupado com essa gente

Povo brasileiro,

as mentiras nos sugou

Espremidos em concreto

O governo nos cegou

O mundo em nossas costas

A mídia que não traz respostas

E continuamos calados, mudos, estarrecidos

Tão dopados e apegados aos nossos comprimidos

Mas somos muitos, somos únicos

Juntos podemos vencer,

conduzir a história, preservar a memória.

Comece largando os calmantes,

Buscando a sua própria voz

Veja que somos semelhantes

Peço, imploro, pois creio em todos nós

Priscila Silvério
Enviado por Priscila Silvério em 07/08/2011
Código do texto: T3145550
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