Nação da resignação
E nessa perda de consciência
vejo a violência
está ali disfarçada
usurpando a inocência
Não podemos fazer nada
então agimos com indiferença
Você teme um mendigo
sem saber a realidade
Ele quem é agredido
cuspido pela sociedade
Nessa perda de nação
A busca pela transparência
Enquanto esmagam tua compreensão
Nos habituamos com a indecência
O que eu sei é muito pouco
mas o cérebro cresceu
grande demais pra minha cabeça
pequeno para modificar o seu
O nosso retrocesso
Explícito em cada verso
As palavras organizadas narram a desordem
Sou ignorado, porém persistente
Sou indignado, preocupado com essa gente
Povo brasileiro,
as mentiras nos sugou
Espremidos em concreto
O governo nos cegou
O mundo em nossas costas
A mídia que não traz respostas
E continuamos calados, mudos, estarrecidos
Tão dopados e apegados aos nossos comprimidos
Mas somos muitos, somos únicos
Juntos podemos vencer,
conduzir a história, preservar a memória.
Comece largando os calmantes,
Buscando a sua própria voz
Veja que somos semelhantes
Peço, imploro, pois creio em todos nós