GRITO DE PROTESTO
Que mundo é esse
Tão imundo...?
Insensatos atos
Sobrepostos fatos
Disparidades, desacatos!
Políticos impostores
Fingindo exercer o papel
De nossos protetores!
E o povo...?
Os do Norte
Entregues à própria sorte!
Os do Sudeste?
Ah, pra esses nada que preste!
Os do Sul?
Onde, o azul...?
E os do Nordeste?
Vixe... pobre sertão agreste!
E, como tatuagem
Feita por encanto
Estampada
Em cada canto
Apavorada e triste
Fico aqui parada
Vendo tudo isso
Sem poder fazer nada!
É o fim!
É o caos!
É o resto!
Ao menos deixo aqui
Meu grito de protesto!