Um dia o vento vira
Há muitas convenções estranhas,
Meu cérebro pobre não manja;
Por que o vinho branco é verde,
E a caixa-preta é laranja?
Outro vetor muito crítico,
Que me deixa encabulado,
Acuse o inquérito de fato político,
E não será mais investigado.
Se caça parcos ladrões,
A pesada manda brasa,
Quem rouba vinte milhões,
É condenado a ir pra casa.
Dever empurram co’o barrigão
Pra numa ocasião como essa,
poder dispensar licitação,
Porque a estrutura tem pressa.
Nos tratam como moleques,
Povinho pé-de-chinelo,
Eles como o ogro Shrek
Vão do pântano ao castelo
Mas um dia o vento vira
E devolve o cheiro da bosta,
E ar que a gente respira,
Essa corja vai ver se gosta