AOS NOVOS CÃES DA PROVÍNCIA
Não sou nenhum trânsfuga!!!
Talvez um pouco túmido...
Então o que querem esses carnífices?
Pondo em meu encalço tantos Cérberos...
Não compactuo com essas áspides!!!
Que do poder são azêmolas,
E da verdade vivem abscôndidos!!!
Pois a mesma é para eles acrimônia.
Ouço com desdém suas anátemas,
E isso lhes parece uma algaravia...
Pois não passam de forjadores de álibis!!!
Sem nenhum senso de alvedrio.
Escondem-se em podres alcáçares,
Esses pobres cleptômanos...
Não passam de apóstatas!!!
Minha consciência é meu anódino;
A salvaguardar-me dessas alimárias!!!