A ética das marionetes

Em fosco cristal

Manipulável conduta

Verbetes soltos de um terceiro ato

Deformam as cores talhadas em resinas.

Perfil estranho... e tão peculiar!

Coração cultua? Desprovido cérebro!

Pólos opostos dilatando os olhos

Em reflexos fixos...

Figura frágil, predissimulada.

Incoerente desconhece o ser...

Ou não ser ... Questão!

É só mais um! Clowns adaptados,

Cantando óperas de um torpe fetiche!

Sóis mais idade que a absorta hora,

Porém tão falho em seus ossinhos débeis.

Folgam-te ligas , teus sustentáculos.

Comandos sóbrios para um conjunto ébrio,

Persegue a ética das marionetes!

Ocasionais heróis se descortinam,

E anti heróis na fachada negra.

Seguindo em sombras... sutil condutor.

O Ato final desta vil peleja!

Gabriella Leite
Enviado por Gabriella Leite em 20/07/2011
Código do texto: T3106357
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