Menino de rua...
 
Uma avezinha caída do ninho
Ao léu...
Em dias sem cores, pobre criança.
Num breu...
Seus sonhos passam
Na velocidade dos carros
Seguidos por seu olhar...
Sem esperança.
Ao longo do dia divaga
Em fantasias...
À noite trás Pesadelos...·.
Largado a própria sorte...
Certeza?...
 
 
Ao relento a vida e seus
Pensamentos...
Ainda assim conserva a ternura
Corre, brinca, canta e pula...
Na busca pela sobrevivência
E alimento... catador de lata;
Perdeu sua referencia...
De Antônio...
Agora o menino de rua se chama Latinha...
Um coisa nenhuma!
Só não perdeu a inocência... Ainda!



Canção do Terceiro Milênio