MENINO DE RUA
MENINO de rua que faz malabares no semáforo
no trânsito caótico,meu carro parado ele
vem com seu argumento
e começa a pedir.
-EI, tio me dá um dinheiro ai.
joga água no meu parabrisa
vende bala,com um
sorriso de muleque na cara.
CRIANÇA que esqueçe na rua
a falta de amor,dá familia quo o
abandonou.
NA falta de uma sociedade mais
justa,o menino sobrevive.
ELE
bebe
fuma
se droga
se prostitui.
ELE rouba
engana á si mesmo
na rua e forte é rei supremo.
NA rua viu mortes ,chacinas
ele sabe que a sociedade o abomina.
CRIANÇAS que fogem de suas
suas casas são oriundos de
familias desregradas.
SÃO recrutados pelo tráfico é são armadas
empossadas do poder que o crime proporciona.
ENXERGA em cada um de nós
um inimigo poís todos nós pra eles
demos as costas.
PENSAMOS não é um filho nosso
então pouca importa.
ELES pedem um prato de comida
são chamados de vagabundo.
QUANDO iam pra escola com a roupa
velha e surrada eram chamados de
imundos.
NA faveLA sofriam com á
violência ,cenas Dantescas
fezendo parte dos seus dias.
SUA moradia sem saneamento bÁsico
uma infância com brinquedos
esporádicos.
PAI alcoólotra viciado,mãe batalhadora
que tentava ensinar á perdoar e fazia ele orar
trechos do EVANGELHO.
SABIA que roubar era crime
mais a barriga vazia DOÍA
E tudo que na casa de palafita ele não tinha
na rua ele tentou buscar.
CANSOU á favela abandonou
disse pra sua mãe,que um dia voltaria
pra ela dária uma vida melhor pra nunca
mais ver ela chorar.
NA rua encontrou uma nova família
com ela aprendeu á dura lição
de cometer crimes á viver no
risco.
Á sorte foi lançada,o menino
nas frias madrugadas se drogava
pra não chorar
dás lembranças maternas
unico afeto que conheceu.
SONHAVA com o paraiso viá
na televisão promessas de politicos
em época de eleição.
MAIS nimguém tirava ele desse inferno.
NIMGUÉM o alimentava ou dava pra ele
lápis,um caderno.
ELES falavam sempre em vão
palavras que o vento levá embora.
É O MENINO ao me ver continua á pedir
----EI tio me dÁ um dinheiro ai.