Outros Tempos
Abro a porta das
lembranças,
transporto-me a outros
tempos
onde criança era criança,
da vida nada sabia, só
vivia aquela hora,
sem contar os dias!
Na inocência da infância
olhava para o céu
e pedia:
-Avião, me joga um
irmãozinho!
E, com açúcar na
janela, dizia:
-Dona Cegonha, deixa aqui um
bebezinho!
Conversava com as
bonecas,
acreditava em duendes
e fadas!
Da conversa dos adultos
participar, para quê?
Nada entendia
e, a educação proibia!
Retorno. E ,de repente,
deparo-me com o presente
onde tudo é tão diferente!
A inocência ficou no passado,
As bonecas abandonadas.
Esquecidos os duendes , as fadas!
Tabus foram engolidos
Pela era espacial, satelital,
Onde tudo é permitido,
Nada mais é proibido!
Até o amor perdeu a graça,
tornou-se fútil, inseguro,
passageiro, sem futuro!
De outros tempos
nada mais resta,
nada mais é igual...
Abro a porta das
lembranças,
transporto-me a outros
tempos
onde criança era criança,
da vida nada sabia, só
vivia aquela hora,
sem contar os dias!
Na inocência da infância
olhava para o céu
e pedia:
-Avião, me joga um
irmãozinho!
E, com açúcar na
janela, dizia:
-Dona Cegonha, deixa aqui um
bebezinho!
Conversava com as
bonecas,
acreditava em duendes
e fadas!
Da conversa dos adultos
participar, para quê?
Nada entendia
e, a educação proibia!
Retorno. E ,de repente,
deparo-me com o presente
onde tudo é tão diferente!
A inocência ficou no passado,
As bonecas abandonadas.
Esquecidos os duendes , as fadas!
Tabus foram engolidos
Pela era espacial, satelital,
Onde tudo é permitido,
Nada mais é proibido!
Até o amor perdeu a graça,
tornou-se fútil, inseguro,
passageiro, sem futuro!
De outros tempos
nada mais resta,
nada mais é igual...