Livres x Prisioneiros

Na areia de pés descalço

A brisa me fortalece

A água que me refresca,

Salga o corpo da bela morena

Inicia-se o crepúsculo

Ouvem-se algumas vozes

E uma suave melodia

Em perfeita harmonia

Admiradores aproximam-se

Compartilham a alegria

Registram o momento

As palmas acompanham

Enquanto alguns dançam

As gargalhadas só aumentam

A tristeza não se prolifera

Estranhos se abraçam

Como se fosse velhos conhecidos

Branco, preto, novo, velho

Pobre, rico, ateu e cristão

Compartilham a alegria

O sol já caiu,

A lua é quem ilumina

Uma fogueira aquece os corpos

E a bela musica aquece as almas

Mas não é sempre assim

Os pés não tocaram a areia

A água não refrescara mais

A bela morena tirará o sal de seu corpo

Não terá melodia

As vozes não trarão harmonia

Não haverá admiradores

Ninguém aplaudira

Todos dançam outro ritmo

E nada é compartilhado

O que se ouve são choros

Os estranhos são só estranhos

Branco, preto, novo, velho

Pobre, rico, ateu e cristão

Não compartilham nada

O sol não subiu

A lua perdeu o brilho

A febre queima os corpos

E a alma é congelada

É assim os escravos do dinheiro

GiullianoBoya
Enviado por GiullianoBoya em 14/07/2011
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