A FOME EM PRETO E BRANCO
Olhem aquela mulher
Apalpa seus seios
Chora por uma gota de leite.
Vejam ao seu colo
Aquela criança que grita de fome
Diamnte o esforço inútil de sua mãe.
Este retrato da vida mereceu minhas lágrimas
Não sou mãe, não tenho leite
Mas tenho coração e sou gente.
Meus braços se abriram como Cristo
E até hoje abertos estão
Não neguei o pouco que tinha
Apenas diminuí a dor em meu coração.