O leão da guerra.
A munição é a força de minhas palavras
O dragão que tenta devorar-me
Evapora com o toque da fala
Que intimida
a lâmina da rebeldia.
O rifle a lazer
Que emparedava os indefesos
Quebrou sua força.
A guerra,
Não compreende o poema.
A conduta,
Não massacra mais os benfeitores.
A navalha que fere minha carne
E cospe sangue inocente
Perdeu sua receita.
A indecência
Não buli mais
As doces ninfetas.
Em meu coração destemido
Nasce o leão que orienta
Meus passos para guerra.
De todos os dias.