Aprovação Genética

Eu sou um simples homem pardo

Diante das desigualdades sangro

Sou mestiço convicto, sou mulato

Mas há inúmeras ordens de distinção

Onde mestres litúrgicos não me enquadram

Por não estar eu geneticamente aprovado

Certos olhos nas ruas regorgitam ódio

Olhos que já me têem como escravo

Andam pomposos e garbosos

Diante da tristeza dos fatos

Sou decendente de Zulu com sangue Eslavo

Mistura do que presta e não

Do choque de agrados e desagrados

Mas quem não sente a ferida

Jamais entende os fatos

Que se extendem atarefados de cólera

Para que serve um ideal, uma religião

Sem fé na real bondade

Independendo a origem ou nação

Para quem servimos?

Lopes Neto
Enviado por Lopes Neto em 11/07/2011
Código do texto: T3088407
Classificação de conteúdo: seguro