Colheita Maldita

E quando as plantas não tiverem mais no seu jardim?

E quando virarmos detritos humanos?

E quando esta pedra que segura arrancar-lhe a vida?

E quando a nuvem passar pelo sol?

Quantas lágrimas derramaremos por você?

Quanto sangue esta pedra ainda vai derramar?

Quantos dias acabaram seus sonhos?

Quantas vítimas terão aversão a você?

Agora em seu jardim nascem cactos

E sua aurora tem cor de sangue azul

E seu nariz platinado não respira tão bem!

Seu coração está no seu pé esquerdo

E sua vida não vale nada para seu fornecedor

Agora você vê um cano em seu rosto

E o último som que você ouve é...

Seu coração estourado...

E essa pedra venceu mais uma vida, a sua vida!

Carlos Atelson, 04/07/11

Carlos Atelson
Enviado por Carlos Atelson em 10/07/2011
Código do texto: T3086261
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