Jornada pela vida.
São estes olhos que sonham a liberdade
Enquanto todas as palavras clamam justiça
Equilibristas dos limites da igualdade
Caminhada sofrida frente a tanta injustiça
Sonha o meu povo por uma nação liberta,
Na desigual luta diária de nossa historia.
Entre tantos os desmandos que assistem,
Os bravos cavalgam com a força da memória
São estes, que vão à luta, sangram exigências.
Plantam esperanças numa vida de guerrilha.
Nas florestas malditas em vivas armadilhas
Colhem mortes, plantam flores na violência
Liberdade sonhada ainda soa tão distante
Dos guerreiros plantados num solo inóspito
Uma lembrança como lambada de serpente
Mas, que o sonho ainda vive nessa gente.
Toninho
*****************************************************Reedição.
Mas enquanto houver miséria, enquanto houver Terceiro Mundo, pode ter certeza, meu amigo, que não haverá paz no mundo. (Jorge Amado)