Jornada pela vida.

São estes olhos que sonham a liberdade

Enquanto todas as palavras clamam justiça

Equilibristas dos limites da igualdade

Caminhada sofrida frente a tanta injustiça

Sonha o meu povo por uma nação liberta,

Na desigual luta diária de nossa historia.

Entre tantos os desmandos que assistem,

Os bravos cavalgam com a força da memória

São estes, que vão à luta, sangram exigências.

Plantam esperanças numa vida de guerrilha.

Nas florestas malditas em vivas armadilhas

Colhem mortes, plantam flores na violência

Liberdade sonhada ainda soa tão distante

Dos guerreiros plantados num solo inóspito

Uma lembrança como lambada de serpente

Mas, que o sonho ainda vive nessa gente.

Toninho

*****************************************************Reedição.

Mas enquanto houver miséria, enquanto houver Terceiro Mundo, pode ter certeza, meu amigo, que não haverá paz no mundo. (Jorge Amado)

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 09/07/2011
Código do texto: T3085176
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