Semáforo, palco da desilusão...
Era um menino qualquer entretendo,
Com o desespero da fome e do medo,
Seu público invisível por trás de vidros fóbicos.
De janela a janela, portas sempre fechadas...
Uma barreira fixa a distância entre ambos os lados,
A cada peça de tom escuro e imóvel,
Tentando ser rompida pela comoção
Numa falha tentativa de humanizar-se...