Semáforo, palco da desilusão...

Era um menino qualquer entretendo,

Com o desespero da fome e do medo,

Seu público invisível por trás de vidros fóbicos.

De janela a janela, portas sempre fechadas...

Uma barreira fixa a distância entre ambos os lados,

A cada peça de tom escuro e imóvel,

Tentando ser rompida pela comoção

Numa falha tentativa de humanizar-se...

Rafael Saraiva
Enviado por Rafael Saraiva em 05/07/2011
Código do texto: T3076444
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