Liberdade
Veio do fundo da noite,
Da negritude da alma,
O grito que quebra as correntes
E se deixa voar livre como sopro
Em busca do amanhecer,
Fugitivo da dor, andarilho da paz,
Missionário de Deus.
Do fundo da noite
Emana o clamor
Sem amarras, sem duelo...
Sem sede na pela,
Nem paladar na língua.
Solta na brisa,
Fecundando a Terra,
Germinando a luz
Vinda em nome do Pai.