Liberdade

Veio do fundo da noite,

Da negritude da alma,

O grito que quebra as correntes

E se deixa voar livre como sopro

Em busca do amanhecer,

Fugitivo da dor, andarilho da paz,

Missionário de Deus.

Do fundo da noite

Emana o clamor

Sem amarras, sem duelo...

Sem sede na pela,

Nem paladar na língua.

Solta na brisa,

Fecundando a Terra,

Germinando a luz

Vinda em nome do Pai.

Eduardo Lira
Enviado por Eduardo Lira em 04/07/2011
Código do texto: T3075774
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