ASSALTO NO DOMINGO CARIOCA
Puseram-me sentado numa cadeira
com os braços ancorados na mesa.
Um filme dramático era refletido numa intensa tela real.
Pensei sobre a vida.
Do lado de fora, através da vidraça, tudo parecia tão “normal”.
Mas dentro da loja, todos se encontravam assustados...
Eu não sabia o que iria acontecer, mas apenas o que poderia acontecer...
Eles nos mantinham presos, enquanto vasculhavam tudo.
Um deles, afirmava que não queriam nada de nós, funcionários.
...
Eles se foram.
Ficamos presos.
Arrombamos a porta e saímos da pequena sala...
Fomos dispensados, por hoje.
Pelas ruas do centro do Rio de Janeiro, no percurso até minha casa,
tantos pensamentos rondavam e rondam minha mente...
Sei que sobrevivi.
Os rastros que ficaram dentro de mim é que ainda não sei quais são...
(Poema sobre uma realidade dramática que vivenciei hoje- 03 de julho de 2011 – na cidade do RIO DE JANEIRO)
Valdon Nez – escritor e poeta.
Autor do livro de contos – “Rascunhos Existenciais”
Puseram-me sentado numa cadeira
com os braços ancorados na mesa.
Um filme dramático era refletido numa intensa tela real.
Pensei sobre a vida.
Do lado de fora, através da vidraça, tudo parecia tão “normal”.
Mas dentro da loja, todos se encontravam assustados...
Eu não sabia o que iria acontecer, mas apenas o que poderia acontecer...
Eles nos mantinham presos, enquanto vasculhavam tudo.
Um deles, afirmava que não queriam nada de nós, funcionários.
...
Eles se foram.
Ficamos presos.
Arrombamos a porta e saímos da pequena sala...
Fomos dispensados, por hoje.
Pelas ruas do centro do Rio de Janeiro, no percurso até minha casa,
tantos pensamentos rondavam e rondam minha mente...
Sei que sobrevivi.
Os rastros que ficaram dentro de mim é que ainda não sei quais são...
(Poema sobre uma realidade dramática que vivenciei hoje- 03 de julho de 2011 – na cidade do RIO DE JANEIRO)
Valdon Nez – escritor e poeta.
Autor do livro de contos – “Rascunhos Existenciais”