Preconceito
Caminhava por entre as ruas
Zombando de sua própria essência
A alma cega pelo preconceito.
Que não via beleza
Por ser tamanha cegueira
Caiu no abismo.
Chorou.
Mergulhada na lama
Da própria ignorância.
Era o lixo social.
Que a fizeram de lata
E depois adubo alienado.
Aquela alma
Caminhava entre as ruas
Mas arrancaram-lhe a sabedoria.
Chorava de depressão
Morria de nostalgia
Mas adorava seu preconceito.
Se o coração era preso em correntes
E a arte de pensar fugira-lhe.
Como poderia ser feliz?