ESPELHO HUMANO
A poeta perguntou em seu inspirado poema:
“em que espelho perdi minha face?”
Eu,
Em nenhum perdi a minha.
Em todos me vi.
Um me mostrou a sinceridade.
O outro a simplicidade.
O terceiro, ensinou-me a tirar a máscara.
Vendo-me em vários espelhos,
Achei meu eu.
Reencontrei-me!
Contemplando-me nos espelhos
Pude compreender o próximo.
Deixei meus dogmas.
Libertei-me!
Julgando os outros, condeno a mim mesmo.
Todo ser humano é espelho um do outro.
Todos me revelam um pouco de mim mesmo.
L.L. Bcena, outubro de 1999.
POEMA 161 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA.