Minha terra (Leia e reflita)
Minha terra tem homens
Que me faz clausurar
Dessa razão fúnebre de rancor
Instintivamente sem amor.
Nossas águas tem menos sabor
Em teu perfume a odor
Nossos rios tem mais dejetos
Que nos empobrece se nos banhar
Nossas vidas tem mais medos
De um dia se acabar com um golpe fugar
Em cismas sozinho a noite
Desconfio desses repugnante homens
Que tal sempre encontro cá
Que me faz lembrar
De pisar devagar para não os despertar
Que proeza dos meus pobres
Dei – lhe aos miseráveis grandes
Alvejam vos da desenvoltura incorrupta
Esses sentimento lúgubre que os sepulta.
Maldito abismo onde cai contigo
Açoita seus pensamentos
Distanciam o do tempo
A alma ardia e fugar
Corre o desejo fúnebre de matar.
Não me nutro da verdade
E nem desfruto dos primores da realidade
Machucai vos o frio cândido
Que compulsa sobre esse peito brando
Nos fazem ir além
De nos apedrejar também
Piso sobre os solos ensanguentados
Os jovens que não sonham já estão amargurados
Pois não Tem mais a quem amar
A não ser a palidez do rosto
Corrompendo o teu corpo
Querendo sempre se drogar
A envulta luz desse horizonte
Que esconde atrás do monte
Não se pode mais contemplar
O vesúvio esbanjar fumaça
Que cobre o céu e esparrama pelo ar
Inspiro e declaro me da tribuna
Verdade valida que se alastra
Nesses corações impuros
Cheio de dor e sem amar
Permita me Deus que eu morra
Pois nesta terra não quero estar