Minha terra (Leia e reflita)

Minha terra tem homens

Que me faz clausurar

Dessa razão fúnebre de rancor

Instintivamente sem amor.

Nossas águas tem menos sabor

Em teu perfume a odor

Nossos rios tem mais dejetos

Que nos empobrece se nos banhar

Nossas vidas tem mais medos

De um dia se acabar com um golpe fugar

Em cismas sozinho a noite

Desconfio desses repugnante homens

Que tal sempre encontro cá

Que me faz lembrar

De pisar devagar para não os despertar

Que proeza dos meus pobres

Dei – lhe aos miseráveis grandes

Alvejam vos da desenvoltura incorrupta

Esses sentimento lúgubre que os sepulta.

Maldito abismo onde cai contigo

Açoita seus pensamentos

Distanciam o do tempo

A alma ardia e fugar

Corre o desejo fúnebre de matar.

Não me nutro da verdade

E nem desfruto dos primores da realidade

Machucai vos o frio cândido

Que compulsa sobre esse peito brando

Nos fazem ir além

De nos apedrejar também

Piso sobre os solos ensanguentados

Os jovens que não sonham já estão amargurados

Pois não Tem mais a quem amar

A não ser a palidez do rosto

Corrompendo o teu corpo

Querendo sempre se drogar

A envulta luz desse horizonte

Que esconde atrás do monte

Não se pode mais contemplar

O vesúvio esbanjar fumaça

Que cobre o céu e esparrama pelo ar

Inspiro e declaro me da tribuna

Verdade valida que se alastra

Nesses corações impuros

Cheio de dor e sem amar

Permita me Deus que eu morra

Pois nesta terra não quero estar

VB Batista
Enviado por VB Batista em 04/06/2011
Reeditado em 05/06/2011
Código do texto: T3014706