Cama dos Alienados
Nada que se tenha,nada que possa,
Nada que a vida deve lhe mostrar,
Santos submersos em uma piscina de injúria,
Uma árvore ardendo em brasa,
Uma mente ardendo em fúria.
Você é honesto,mas se desliga,
Há uma doce chance de se socorrer,
Quando o belo tremer,
O rosto se escancarar,
Nada vai lhe parar...
A lógica mais insensata,
O brilho mais caro,
A dívida mais ingrata,
De um com outro,
Do ser com seu faro...
Alguém me oriente nessa pista,
Meus dedos já cansados,
Já não correm nesta lista,
Estou caído na cama,
Na Cama dos Alienados