A VIOLÊNCIA

Tapa na cara, sai cara,

O srº não é meu pai,

Está despedido eleitor

Sou o doutor.

Mãos para o alto,

É um assalto;

O mercado abriu,

A grana sumiu.

Uma tapinha não dói,

Mas corrói por dentro,

Na despesa do governo

Tem mel de abelha.

Melando meu salário?

Toma injeção otário;

És funcionário público?

O povo não tem refúgio.

Churrasquinho na praça

Levando na raça,

Numa maca gelada

Pra sobreviver, talvez.

Leis aumentam a democracia,

Lei seca, sem pão na mesa;

Maria da Penha fora do bairro,

A violência agradece aos amigos.

#euclides033e

Euclides José da Silva
Enviado por Euclides José da Silva em 31/05/2011
Reeditado em 12/06/2021
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