A VIOLÊNCIA
Tapa na cara, sai cara,
O srº não é meu pai,
Está despedido eleitor
Sou o doutor.
Mãos para o alto,
É um assalto;
O mercado abriu,
A grana sumiu.
Uma tapinha não dói,
Mas corrói por dentro,
Na despesa do governo
Tem mel de abelha.
Melando meu salário?
Toma injeção otário;
És funcionário público?
O povo não tem refúgio.
Churrasquinho na praça
Levando na raça,
Numa maca gelada
Pra sobreviver, talvez.
Leis aumentam a democracia,
Lei seca, sem pão na mesa;
Maria da Penha fora do bairro,
A violência agradece aos amigos.
#euclides033e