Loucos na Partilha
Eu posso ser apenas!
Não mais do que me acometeu,
Introspectiva ácida,
Cativando o apogeu,
Você é um lápis quebrado,
Que muito pouco escreveu...
“Pobre diabo que não vende,
O sorriso para comprar!”
Em ridículo suvenir,
Que insistimos acreditar,
Não há morte para sentir,
Não há medo de se gritar,
Alguns sensos a consentir,
Alguns cuspes a realizar!
“Pobre anjo que não entende,
Que para rir tem que chorar!”
Sou fâmulo insatisfeito,
Que adora conspurcar,
O mártir da quadrilha,
Vivendo a se empenhar,
Mas há loucos na partilha,
Querendo o supra-patamar!
Esbarrando equânime e febril,
Na mesma rota peculiar,
Dêem ao homem mais feromônio,
Que o demônio está a cantar,
A canção da livre opção,
Todos afundando no mesmo mar:
O Mar da Indagação...