A compressão de uma nação
Quando penso em dificuldades
Eu vejo o topo e vejo o fundo
O abandono nas cidades
Quantas vidas valem para sermos primeiro mundo?
Entre a fome e a distração,
O seu partido proclama conquistas
Escuto o choro da nação
As mentes que me cercam estão restritas
Anuladas pelas circunstâncias,
A tristeza de nossas crianças
Não sabem ler, não há lazer
Apenas pedem o pão para sobreviver
Não importa o que digam
A água suja ainda serve,
Vocês ostentam e eles mendigam
Verdades que ninguém escreve
E as promessas não me enganam
Fazem uma escola e outro hospital
Mas a merenda não veio essa tarde
Professores ainda recebem mal
O ônibus cheio, a alma vazia
As olheiras exaustas
Cansamos da hipocrisia
Sem respeito ao cidadão,
Todos os direitos ao consumidor,
Não dizemos sim ou não
Apenas acumulamos outra dor
Mais jovens escondidos na epidemia
a droga corroendo suas mentes
Adultos que vivem na correria
Crianças sempre carentes
Querem crescer,
desenvolver,
fazer bonito lá fora
Mas não pensam no futuro
não resolvem a base,
Só importa o agora.
Querem ser um país moderno?
Comecem pelo lápis e o caderno