INOCÊNCIA

Como era bom ser inocente!

Acreditar que todos se amassem;

que tudo de bom permanecesse;

que a solidariedade vencesse;

que as uniões perdurassem;

que a fraternidade era suprema;

que a convivência amenizasse discórdias;

que as pessoas se aproximassem sem interesses;

que a ordem garantisse a liberdade;

que o respeito existisse;

que o ser humano fosse obra-prima;

que a inocência era virtude.

Como era bom...

“ERA UMA VEZ...”

“...FORAM FELIZES PARA SEMPRE!”

Não há mais inocentes.

TODOS SÃO SÓ GENTES!

L.L. Bcena, 23/10/2001

POEMA 121 – CADERNO: PERDIDOS E ACHADOS

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 28/05/2011
Reeditado em 28/05/2011
Código do texto: T2998952
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