Fartura de àguas Cristalinas!
Sou criança! E estou brincando feliz... Nas águas cristalinas de um lindo igarapé maranhense. O local é bem raso, tem sapos, pererecas e outros animais... mas não tenho medo! E ainda não sei nadar. Estou tentando aprender... Sinto-me segura! Minhas duas irmãs estão comigo e me ensinam...
Entre risadas e muitas algazarras, elas me deixam livre, mas olhada o tempo todo. O cenário é Lindo! Divinal! Sou criança neste paraíso e me sinto um sapinho livre tentando conhecer seu primeiro igarapé.
O igarapé tem muitas flores aquáticas... E uma infinidade de peixinhos dourados. Estou também com outras amigas, porém, só lembro o nome de uma delas, a Laurinha, que nessa época era a minha amiga preferida. Aqui nesse lugar onde estamos... Somos migrantes," Refugiados da Seca de 1970". E acho que é por isso que a água e o verde nos encanta tanto!!! E nos parece um paraíso... Mas mesmo neste lugar encantador... A gente sente a dor da saudade... Saudade da nossa terra... Daqueles tempos de bom inverno. E essa saudade parece estar o tempo todo grudada na gente...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga
Natal, 26.05.2011
Lembranças reais de cenários vividos em 1971 ( Em Vitorino Freire/Maranhão )
Sou criança! E estou brincando feliz... Nas águas cristalinas de um lindo igarapé maranhense. O local é bem raso, tem sapos, pererecas e outros animais... mas não tenho medo! E ainda não sei nadar. Estou tentando aprender... Sinto-me segura! Minhas duas irmãs estão comigo e me ensinam...
Entre risadas e muitas algazarras, elas me deixam livre, mas olhada o tempo todo. O cenário é Lindo! Divinal! Sou criança neste paraíso e me sinto um sapinho livre tentando conhecer seu primeiro igarapé.
O igarapé tem muitas flores aquáticas... E uma infinidade de peixinhos dourados. Estou também com outras amigas, porém, só lembro o nome de uma delas, a Laurinha, que nessa época era a minha amiga preferida. Aqui nesse lugar onde estamos... Somos migrantes," Refugiados da Seca de 1970". E acho que é por isso que a água e o verde nos encanta tanto!!! E nos parece um paraíso... Mas mesmo neste lugar encantador... A gente sente a dor da saudade... Saudade da nossa terra... Daqueles tempos de bom inverno. E essa saudade parece estar o tempo todo grudada na gente...
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Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga
Natal, 26.05.2011
Lembranças reais de cenários vividos em 1971 ( Em Vitorino Freire/Maranhão )