Adoção
(Minha homenagem ao Dia Nacional da Adoção - 25 de maio)
Vê, elas esperam, elas te olham,
desejam ouvir teu coração.
Lamentando, te imploram,
atrás de uma adoção.
Tão crianças e já sem lar,
sem família, a descoberto...
Dormem ao relento, sob o luar,
destinos vagos, caminhos incertos.
Vivendo pelas ruas,
em frias noites e madrugadas,
são tristes almas e nuas,
caminhando desamparadas.
Há crianças e adolescentes
num grande rol de necessitados.
Vê, o socorro é premente,
a esses jovens abandonados.
Esperançosas são também
as crianças dos abrigos,
à espera de alguém
que ofereça ombro amigo.
Amparar tais criaturas,
livrando-as dos riscos,
é tarefa árdua, dura...
São ovelhas no aprisco!
Por isso solicitam,
as casas de amparo.
De recursos necessitam,
para fazer o seu trabalho.
Esplêndidos projetos,
aos jovens direcionar.
Para, com a união de todos,
dignidade proporcionar.
Vamos de braços dados
acudir sedentas almas.
Com força, irmanados,
radiante em luz e calma.