Adoção

(Minha homenagem ao Dia Nacional da Adoção - 25 de maio)

Vê, elas esperam, elas te olham,
desejam ouvir teu coração.
Lamentando, te imploram,
atrás de uma adoção.

Tão crianças e já sem lar,
sem família, a descoberto...
Dormem ao relento, sob o luar,
destinos vagos, caminhos incertos.

Vivendo pelas ruas,
em frias noites e madrugadas,
são tristes almas e nuas,
caminhando desamparadas.

Há crianças e adolescentes
num grande rol de necessitados.
Vê, o socorro é premente,
a esses jovens abandonados.

Esperançosas são também
as crianças dos abrigos,
à espera de alguém
que ofereça ombro amigo.

Amparar tais criaturas,
livrando-as dos riscos,
é tarefa árdua, dura...
São ovelhas no aprisco!

Por isso solicitam,
as casas de amparo.
De recursos necessitam,
para fazer o seu trabalho.

Esplêndidos projetos,
aos jovens direcionar.
Para, com a união de todos,
dignidade proporcionar.

Vamos de braços dados
acudir sedentas almas.
Com força, irmanados,
radiante em luz e calma.


 

AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 24/05/2011
Reeditado em 25/05/2023
Código do texto: T2990785
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.