Enigmáticas esfinges
Não me fiz poeta, nasci poeta,
Não escondo o que eu sinto
Exponho ao mundo à reta,
A tradução da vida, contesta,
Esta escrito em minha testa.
Sinais da experiência e vivência
Imperio humano que ainda resta,
Tenho a poesia em cadência,
Vivo a amar o que a vida encerra.
Deleto dos roedores daninhos,
Que são também mesquinhos,
Que me declaram a guerra,
Mas sei que da terra eu sou o sal
Faço então, eu mesmo a trégua,
E me afasto do que é mau.
Pois todo mal a vida enterra,
Nas trevas há escuridão total.
Da luz sagrada tenho a meta,
Como águia, me renovo apenas,
Canto a vida,risos e suas penas,
E vôo na companhia dos poetas.
As enigmáticas esfinges desta terra.