Atravessando a favela
Coitada da pobre menina
coitada da menina pobre
a sua fome nunca termina
não tem ouro nem cobre
esta criança já esta mofina
só a sua suja pele a cobre
uma fome, sua grande sina
e pede a esmola ao nobre
A grande fome, sua companheira inseparável
põe na boca o tipo pior de detrito, intragavel
e nem o lixo que acha a satisfaz
Ela aceita bem qualquer tipo de serviço
carregando seu corpo jovém e submisso
às drogas que o trafico lhe traz!