A fome

Quando o estômago ronca,

o mendigo nem entristece

está acostumado...

quando o frio chega

uma pinguinha o aquece

pobreza não nega...

sem roupas, e sem sapatos

sem rumo, sem direção

sem pensar no futuro...

não planeja nenhuma meta

nem sofre seu coração

a incerteza é certa...

Pede um pedaço de pão

quem dá ele esquece

quem viu aquele pão duro...

Mas dizia um investidor

quem dele tiver dó

fica como ele, pobre...

Mas pode ter a certeza

aquele homem esnobe

não faz parte da nobreza...

Pois nobre não é quem

tem toda a regalia

mas sabe que somos pó...

E que todos temos beleza

e que ninguém está só

precisamos de mais amor...

CIDA MOURA
Enviado por CIDA MOURA em 17/05/2011
Reeditado em 17/05/2011
Código do texto: T2976916
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